sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O folk do Mes Aieux




Não dá para morar em - ou visitar - Québec e ignorar a banda Mes Aieux (Meus Ancestrais), um grupo de músicos da província francesa do Canadá, que fazem um embalado folk moderno. Eles surgiram em 1996 e desde então estão na boca dos jovens com letras que falam de globalização, política e de questões do Québec. Seus CD's já ganharam discos de ouro e platina e a banda foi escolhida como Group of the Year em 2005. Vale a pena conferir, seja pelo som, seja pelo conteúdo - e cair na dança.

 
Abaixo um dos grandes hits da banda - Degeneration - que fala, com muito humor, da degradação das gerações quebécoises.Voilà!
 

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Jornalismo e o diploma


Desde o polêmico fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para exercer a profissão, muito tem-se discutido a respeito. As opiniões são diversas mas, para quem é favor, o receio é um só: de que a profissão, que requer determinadas competências (como qualquer outra) vire "bagunça" e abra-se perigosamente a amadores de toda a sorte.

Acho um "medo"desnecessário. Concordo que tem - muita - gente sem diploma que sabe escrever (cada vez mais raro nos dias de hoje...), que tem conhecimento amplo, interesse, pensamento articulado e completa capacidade de relatar a vida nos veículos de comunicação. Como também há muito jornalista formado, de canudo debaixo do braço, que não tem o menor tino para a coisa, sem entrar no mérito da capacidade intelectual. Por isso, o diploma não é uma condição sine qua non para ser um jornalista. Por que para isso requer-se MUITO mais que um mero papel carimbado e reconhecido pendurado na parede.

Assisti à entrevista abaixo, com o repórter especial do Estadão, Ricardo Godoy e achei interessante, concordei  em gênero, número e grau. A faculdade não FORMA um jornalista, porque jornalista "ou é ou não é", segundo as palavras do próprio Ricardo. No entanto, é equivocado e leviano afirmar que 4 anos de estudo, aprefeiçoamento, orientação não fazem diferença, porque quem passou por uma - boa - faculdade sabe que não se sai como se entrou e que por mais que não seja uma habilidade técnica e hermética, a carga intelectual que se adquire nas aulas pode ser valiosa e diferenciar um profissional de um amador. Como em Educação Física, Psicologia, Artes, Gastronomia, Educação ou qualquer outra profissão.

Em suma, a faculdade de Jornalismo não é condição única e suficiente. Ela dá ferramentas, lapida, orienta mas o interesse, o talento, a veia curiosa, a sede de conhecer e o prazer de relatar é inato, imutável e intrasferível. Ou tem-se não tem-se. Tenha-se diploma ou não.


Entrevista RICARDO GODOY - Diploma do Curso de Jornalismo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Uma tarde com sua Santidade o Dalai Lama





Imagine a cena: um estádio lotado, sem um único assento à vista disponível. Bem lá embaixo, sob as luzes dos holofotes, uma pessoa entra no palco, humilde e lentamente. No mesmo instante, todos os 14 mil espectadores presentes levantam-se e, respeitosa e efusivamente aplaudem. Aplaudem. E não param de aplaudir. Ouvem-se até alguns assobios – incomuns nas platéias comportadas do Norte - e gritinhos animados, todos expressando a profunda alegria em ver a tão esperada figura. Não, não se trata de nenhum rock-star, ou bonitão de Hollywood ou qualquer outra celebridade do momento. O astro em questão – pasme - é um senhorzinho frágil e careca, com um nome bem do esquisito: Tenzin Gyatso. Mais conhecido como o 14º Dalai Lama.

Não houve como não se emocionar vendo o respeito com o qual o líder tibetano foi recebido e tratado pela platéia do Centre Bell naquela tarde de sábado, chuvoso, em Montreal. E o carinho e humildade com os quais ele, por sua vez, dirigiu ao público. Nada soava pomposo e cerimonioso, a tarde tinha uma informalidade agradável e inesperada. Dalai Lama é um homem surpreendentemente despretensioso, descomplicado e muito bem humorado. Sua Santidade rejeita o pedestal e o lugar sagrado, parece mesmo um mortal como um de nós. E faz questão disso. Que o diga o menininho budista que o recebeu, protocolarmente, no palco. Quando menos esperava, Dalai Lama, sorrindo, agarrou gentilmente e alisou a pequena carequinha de 7 ou 8 anos com todo o afeto que podia e abençoou a criança.

Em seguida, tirou os sapatos, sentou na grande poltrona no palco e, de pernas cruzadas como um garoto, ainda sob os aplausos, acenou, cumprimentou e agradeceu generosamente. E de lá, falou por mais de 2 horas, pausadamente (acompanhado por dois intérpretes), sempre com um tom simpático, sereno e com ótimas tiradas. Logo no início, pediu para diminuírem a luz que vinha em seu rosto, para que assim pudesse ver melhor as pessoas da platéia. Ato espontâneo e revelador, de quem realmente se interessa em ver o outro. Atendido mas ainda incomodado com os holofotes, tratou de colocar uma viseira vermelha para que a luz não o atrapalhasse – e o fez dando uma risadinha de alguém que sabe que está aprontando. Tirou gargalhadas da platéia. Afinal, a imagem de um monge budista de boné é no mínimo engraçadinha.

Em seguida, o religioso foi logo avisando com sua voz grossa e doce, e um inglês cheio de sotaque: “Estou aqui para falar não como budista, nem como religioso, mas como ser humano, para outros serem humanos.” Para quem achou quem estava cética e duvidosa (como eu, confesso), ele me conquistou aí. Ganhou toda minha confiança e interesse.

Em seguida, começou seu discurso que tratou, basicamente, sobre Compaixão. Compaixão pelos familiares, estranhos e até pelos inimigos. “Compaixão é respeito, é calor humano, vem no sorriso. A distância trás animosidade, raiva e solidão.”, disse. Afirmou ainda que, segundo os cientistas, as pessoas que têm compaixão pelos outros e são altruístas, tem o sistema imunológico mais forte. E, por isso, são mais saudáveis. Na contramão, aqueles que falam muito as palavras “eu, mim e meu” têm mais chances de ter um ataque cardíaco, veja só. São esses tipos que geralmente se fecham ao mundo exterior e enfrentam a solidão e a falta de confiança nos outros. Para Dalai Lama, “somos animais sociais e precisamos de contato e compaixão nas nossas relações”.

Um dos momentos em que foi mais aplaudido aconteceu quando foi perguntado sobre a educação das crianças. Com seu senso de humor, afirmou: “Não sou expert nisso”, e o homem de 74 anos que, por motivos óbvios, nunca foi casado, riu. “Mas posso afirmar que os pais têm que tomar conta do coração e do cérebro dos seus filhos. Educação sem coração é perigoso e coração sem educação pode não ser perigoso...mas não há progresso!”. E gargalhou novamente, assim como toda a platéia. Além disso, “Os pais devem passar mais tempo com seus filhos.” O público aplaudiu, dessa vez, euforicamente.

Por fim, o vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1989 concluiu: “Se você faz alguma coisa que traz felicidade para o outro, é você quem ganha.” E, desde aquele sábado, 3 de outubro de 2009, é o lema que pretendo carregar vida afora. Assim como a mensagem de bondade e compaixão, a admiração, o carinho pelo semblante sereno e o sorriso puro daquele senhorzinho simpático e sábio que tive a honra e o prazer de encontrar e passar uma tarde ouvindo-lhe falar da vida. Figura que quando vejo pela TV estranhamente me parece tão familiar e próxima. E me lembro, de repente, de que ele é universal, e grande: sua Santidade - o Dalai Lama.



“My religion is very simple. My religion is kindness.” – Dalai Lama

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

We are all Precious


We are all precious. É esta a mensagem que o novo - e já comentado - filme Precious: Based on the Novel Push by Sapphire pretende passar. Produzido por ninguém menos que a Media-Queen Oprah Winfrey a estória tratará, sobretudo, da luta pela confiança e autoestima.  A personagem principal é Clareece ‘Precious’ Jones (interpretada pela norte-americana Gabourey Sidibe), uma menina de 16 anos, negra, obesa, abusada pelo pai e grávida de seu segundo filho. Só aí, dá pra ver que tem muito assunto pra rolar e uma bela estória pode sair. Com participação de "estrelados", como Mariah Carey e Lenny Kravitz, o filme já foi premiado no Festival de Toronto no começo do ano e chega às salas de cinema dos EUA e Canadá no mês que vem. Para marcar na agenda e ir conferir.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Figaro: uma esquina parisiense em Montreal




Sabe aquela típica cena de filmes e pôsteres parisienses? Um homem tomando seu café com um apetitoso croissant, sentado em uma micro-mesa e lendo seu jornal em um charmoso bistrô? Pois é exatamente isso o que se pode ver - e experimentar ! -  na La Croissanterie Figaro, um verdadeiro cantinho de Paris em Montreal.



No verão, o charmoso térreo do antigo prédio tem suas mesas com guarda-sol coloadas na calçada e o lugar chega a ter espera para conseguir uma mesa no disputado terraço. No inverno, o ambiente retrô sempre com suave jazz ao fundo aconchega os vizinhos do bairro de Outremont além de acolher montrealenses de toda parte.Tudo muito simpático, despretensioso e très agréable!



A decoração é um "à parte", te leva para uma viagem à década de 20, com objetos antigos e cheios de personalidade. Resultado: cenário  perfeito para um lanchinho de fim de tarde com muito estilo! Mas não espere uma croissanterie propriamente dita – há apenas algumas variedades da delícia francesa , como o croissant au rhum et chocolat (ao lado), o croissant aux amandes e o croissant au fromage. No entanto, mesmo assim, o menu não decepciona – oferece desde um almoço de quiche, sanduíche e saladas para um sábado ou ainda para um brunch no domingo. Independentemente do dia e da ocasião, arremate a refeição com um belo cappuccino ou um expresso acompanhado, é claro, do “pãozinho” que é a prata da casa.



LA CROISSANTERIE FIGARO

http://lacroissanteriefigaro.com/welcome.html

5200, Hutchison

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A francesinha americana

(Reproduzo aqui matéria minha que saiu na revista STILO (Belo Horizonte) de outubro. Valeu Letícia! : )




Surpreenda-se e delicie-se com o que a charmosa Montreal tem a oferecer


Lá está ela: pequena (para nossos padrões continentais), pulsante e estilosa, às margens do bom e velho rio São Lourenço e aos pés do monte que deu origem a seu nome, o Mont-Royal, uma montanha linda e viva bem no coração da cidade.

“Moderna” não é exatamente um adjetivo que define completamente Montreal, ao contrário do que muitos podem pensar, já que se trata de uma metrópole de um país de primeiro mundo. Porque ela vai além disso, mescla passado e futuro em cada curva e os harmoniza com muito charme. A “francesinha americana” – apelido que carrega por ser a segunda maior cidade francófona do mundo, atrás apenas de Paris - tem hotéis, lojas e serviços dignos do terceiro milênio mas com um toque “retrô” e um ar às vezes até provinciano apaixonantes. Basta saber encontrá-los em meio ao agito e à badalação que rola durante as quatro estações.


Os seus cerca de três milhões de habitantes, grande parte deste número proveniente dos mais diversos países dos quatro cantos do globo, são uma das características mais marcantes para quem chega por essas bandas. Judeus, árabes, latinos, americanos, asiáticos e até uma grande leva de portugueses já fazem parte do cenário e do DNA desta cidade, tida como multicultural como poucas. E todos, por incrível que pareça, vivendo em total harmonia. O segredo? Atribui-se ao respeito, palavra de ordem e atitude inerente a qualquer – bom – montréalais (como é chamado o habitante da cidade). Mais do que isso, há uma admiração e curiosidade entre as diferentes culturas: grego comendo em restaurante italiano, japonês em queijarias, franceses aprendendo salsa, latinos em casas de comida árabe, etc. Uma mistura fascinante!


Uma das influências de tantas culturas se vê, claro, à mesa. A capital gastronômica do Québec não decepciona nem mesmo os paladares mais exigentes, dos mais variados gostos, estilos e bolsos. Sua lista de restaurantes é extensa e a comida é sabidamente um dos maiores passatempos dos moradores, que podem numa mesma semana bater uma feijoada em um restaurante brasileiro, comer um belo risoto ao som da Tarantella no bairro italiano Petit Italie, degustar um frango na brasa em um dos animados restaurantes portugueses, provar pratos franceses incríveis nos vários bistrôs do badalado bairro Plateau Mont-Royal, experimentar combinações exóticas da gastronomia vietnamita e, finalmente, desfrutar de uma boa carne numa casa 100% québécois. Sem, claro, esquecer de pedir a poutine, uma batata frita banhada com molho de carne e com queijo branco derretido por cima – prato típico e marca registrada da culinária de Montreal. Para provar uma sem erro: vá ao La Banquise Resto, especialista no prato, que fica aberto 24 horas).


Mas se você é mais do tipo de bebericar, badalar, ver e ser visto, a lista de opções está longe de decepcionar. Fazendo jus à sua fama de boêmia, a nossa Paris americana tem desde inúmeros bares descontraídos a lounges modernérrimo, ao som de música boa na companhia de gente bonita circulando. A Rua Crescent, o Boulevard Saint Laurent ou a Avenida Mont-Royal têm boas alternativas. (O descolado Newtown, bar de ex-piloto de Fórmula Um Jacques Villeneuve, um dos filhos famosos de Montreal e o Bar Baldwin são algumas boas pedidas.)


Passada a ressaca, a dica é sair para um passeio diurno: comece pelo Velho Porto, área antiga da cidade, com construções charmosas e artistas por toda parte, entretendo de forma simpática e criativa os turistas que transitam pelas ruelas. Depois, siga para a rua Saint Denis e confira seus bistrôs, coffee shops e lojinhas de toda sorte. Se der, entre na rua Fairmount para pegar um bagel quentinho ( Fairmount Bagel, no número 74) ou na Avenida Laurier para comer um doce na Pâtisserie de Gascogne. Valem a desviada e as calorias.


Depois, a sugestão é ir rumo ao parque Mont-Royal, lindo e cheio de vida em qualquer época do ano – seja com estudantes das universidades jogando vôlei nas areias ou famílias patinando no lago congelado. Por fim, passe na Rua Sainte Catherine, veia mais agitada do centro, com diversos shoppings e galerias subterrâneas ligadas aos metrôs – para ninguém ter que colocar o nariz pra fora quando o frio doído, de menos 30 graus, bater. Por isso, se o assunto é compras, a Sainte Catherine é o lugar. Não perca a La Baie, tradicional loja de departamentos e curta seus oito andares de puro consumismo!


O cenário cultural é outro destaque de Montreal, famosa por seus bons espetáculos, exposições, suas inúmeras igrejas, pelos festivais (de cinema, de arte, de comida e, claro, o de Jazz, maior deste gênero no mundo, com shows de graça acontecendo em cada esquina. Imperdível.). Mas nada mais genuinamente nativo – e excitante - do que o Cirque du Soleil, grupo nascido nas ruas da velha cidade e que tomou conta do mundo com sua arte e malabarismos estonteantes. Um dos maiores orgulhos dos moradores – e, para quem está longe, um bom jeito de viajar para Montreal por, pelo menos, duas boas horinhas.



Mas a diversão não pára por aí: ainda tem o Cassino, boas exposições em vários museus, o belo Jardim Botânico, o Estádio Olímpico. Só não pegue o avião de volta pra casa sem ter ido ao mercado Jean Talon (ou o Atwater) para ver de perto o que a cidade tem de mais autêntico: suas raízes francesas, que se traduzem em padarias cheias de baguetes frescas, queijarias, vinhos de todo tipo e muita gente informal e elegante circulando. Uma atmosfera perfumada, colorida e mesmo assim, tranqüila. Um bom exemplo da verdadeira sensação de joie de vivre (alegria de viver) de quem visita ou mora na bela Montreal.







sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Vida de escritor





Não tem como não recomendar o mais recente livro do renomadíssimo jornalista e escritor nova-iorquino Gay Talese. Depois de tantos clássicos, dentre eles o polêmico A mulher do Próximo, o papa do New Journalism foi à Paraty, na FLIP, lançar Vida de Escritor em março deste ano. Eu, à la Sílvio Santos, "não li, mas recomendo!" (RÁ!) Sim, com plena convicção, porque coloco minha mão no fogo de que deve ser M-U-I-T-O bom. Já li alguns trechos na internet e, para os amantes da difícil e viciante arte de escrever, é de grande valia. (Sinal disso, acredito, é que já faz duas semanas que procuro a obra nas livrarias de Montreal e em todo lugar está esgotada...).


Enquanto não encontro, fico curtindo o teaser com a  entrevista que Talese concedeu ao programa Metrópolis, da TV Cultura, abaixo.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

World Press Photo 2009


Rolou semana passada a World Press Photo aqui em Montreal, no Theatre Juste pour Rire. A exibição, que reúne trabalhos primorosos e premiados pelo concurso de mesmo nome, roda o mundo todo levando as melhores fotos jornalísticas do ano.


Sabe aquele clichê batidíssimo que diz que “Uma imagem vale por mil palavras”? Pois nesse caso, apesar de gasta e insossa,  a definição é a mais adequada. São centenas de imagens impressionantes de esportes, takes espetaculares da natureza, momentos da guerra e retratos de gente, muita gente, de toda parte, em diversas situações. Rostos e cenas expressivas, que falam por si só, são em si a matéria e tem o texto como legenda, ilustração, suporte, complemento. Você "lê" a  foto e capta o essencial, a sensação, o sentimento, o ambiente. Impressionante. E impossível passar ileso por cada foto sem se chocar, deslumbrar, questionar, inquietar ou emocionar de alguma forma.

A - contudente - participação brasileira ficou por conta de André Vieira, Anderson Scheneider e Luiz Maximiniano. Uma das imagens mais tocantes é a sequência de uma senhora com leprosa em um dos muitos hospitais de péssimas condições do nosso país. Eraldo Peres levou menção honrosa e ganhou prêmio (veja a ironia...) por retratar um grupo de adolescentes conversando e rindo numa favela de Recife, com o corpo de Thiago de Lima (21) largado no chão. A naturalidade com que os jovens lidam com a cena é chocante e reveladora, reflete como a violência já faz parte da vida do brasileiro.

A exposição é itinerante, gira mundo afora e é imperdível. Obras de arte da fotografia, pedras preciosas do jornalismo e momentos imortalizados da história.

http://www.worldpressphoto.org/



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Guarda-roupa estiloso e acessível



Quem curte moda, vestir-se bem e, sobretudo, gastar pouco, a dica é conferir a loja XXI Forever, aberta recentemente em Montréal, em plena  vaporosa Sainte-Catherine. A marca, originalmente americana (California, 1984), traz um conceito de informalidade e acessibilidade bem bacana. Resultado:  peças interessantes e estilosas por um preço SUPER razoável. Vale a pena conferir - sejam roupas, acessórios e até mesmo a coleção masculina. Ao ver a fatura do cartão de crédito, o empurra-empurra nas araras e a longa espera na fila do caixa terão valido o sacrifício!



Na mesma linha, vale relembrar aqui a mega e já super conhecida H&M. Roupas bem legais com preços mais legais ainda!


OBS: Infelizmente, nenhuma das duas chegou a terras brasileiras ainda. Mas já dá para sapear o site delas e fazer encomendas a amigas "viajadeiras"! ; )